Diego Lima Gualda, advogado e diretor Jurídico da X (antigo Twitter), renunciou ao cargo nesta semana, conforme carta enviada à Junta Comercial de São Paulo (Jucesp) na última segunda-feira (8). Na Junta Comercial, ele constava como administrador e representante da plataforma.
No LinkedIn, Gualda informou que ocupou o cargo de diretor jurídico da empresa responsável pela rede social X no país de junho de 2021 a abril deste ano, mês em que encerrou sua função.
A renúncia de Gualda foi enviada à Junta Comercial no dia seguinte à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de incluir o empresário Elon Musk, proprietário da X, entre os investigados do inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4874).
Musk foi adicionado ao inquérito para investigar a suposta instrumentalização criminosa da rede social X.
Além disso, Moraes determinou a instauração de um “inquérito por prevenção” para investigar as condutas de Musk, após o empresário afirmar que liberaria contas de usuários da X suspensas por decisões judiciais brasileiras – ação que Moraes considerou possíveis casos de obstrução da Justiça e incitação ao crime.
Uma outra decisão do ministro negou o pedido da rede social para isentar sua representação brasileira de ser afetada por decisões judiciais do Brasil. A empresa buscava que apenas a sede internacional respondesse em possíveis processos.