Ao contrário dos trabalhadores com carteira assinada, os MEIs não têm direito a férias remuneradas, nem benefícios como FGTS. Os quase 12 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) ativos no Brasil, tem na questão das férias um desafio. Com 95% deles operando sem funcionários, o planejamento é essencial para não impactar negativamente nos negócios durante o período de descanso.
Como o faturamento anual não pode ultrapassar R$ 81 mil, os MEIs enfrentam limitações significativas para contratar ajuda temporária, o que torna crucial a escolha de um período de menor movimento para tirar férias.
A ausência de funcionários implica em estratégias como distribuir os dias de folga ao longo do ano para manter a continuidade das operações.
Comunicar aos clientes sobre o período de ausência é fundamental. MEIs com presença digital devem utilizar plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook para informar sobre o período de férias e garantir um canal aberto para emergências.
Financeiramente, é recomendado fazer um provisionamento para cobrir os custos durante o período sem faturamento. Além disso, antecipar atendimentos e até aproveitar o período para realizar reformas no estabelecimento podem ser estratégias para maximizar o tempo de férias.
O planejamento antecipado pode ser a chave para garantir um período de descanso sem comprometer a sustentabilidade de seus empreendimentos.
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