Na noite deste domingo (18), a Ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, apresentou um balanço preliminar sobre o Concurso Público Nacional Unificado (CNU), falando sobre a participação de cerca de 1 milhão de candidatos. O concurso, que registrou 2,14 milhões de inscritos, teve uma taxa de abstenção superior a 50%.
Dweck ressaltou que o índice de faltas estava dentro das expectativas, considerando o porte do certame. “Está dentro da nossa expectativa, comparando com outros concursos desse tamanho, nesse quantitativo de gente”, afirmou. O Distrito Federal apresentou a menor taxa de abstenção, enquanto o Ceará registrou o maior índice. Estes dados ainda são preliminares, e o relatório final será divulgado nesta segunda-feira (19).
A ministra comparou a taxa de abstenção do CNU com outros concursos recentes, como o do Banco Central, apontando que o percentual foi inferior ao registrado em outras seleções de grande porte. Ela ressaltou ainda que os candidatos a vagas de ensino médio foram os que mais faltaram, enquanto aqueles de nível superior compareceram em maior número.
“Nosso objetivo era mudar a cara do serviço público brasileiro e deixá-lo com a cara do Brasil, podendo incorporar nesse concurso a grande diversidade brasileira”, disse Dweck, celebrando o sucesso do certame, que se tornou o maior já realizado no país. A ministra também minimizou o impacto do adiamento do concurso, que estava inicialmente previsto para ocorrer em 5 de maio, mas foi adiado devido às fortes chuvas no Rio Grande do Sul.
Segundo dados do Ministério da Gestão e Inovação, o concurso foi realizado em 228 cidades, abrangendo todos os estados e o Distrito Federal. Cerca de 500 candidatos foram eliminados por violarem regras do edital, como sair da sala de prova levando o caderno de questões, o que não afetou a segurança do certame.
O caderno de questões estará disponível ainda hoje, e o gabarito oficial preliminar será divulgado na terça-feira (20). O resultado final está previsto para 20 de novembro.
