A influenciadora Deolane Bezerra se pronunciou na terça-feira (24) após ser liberada da Colônia Penal Feminina de Buíque, em Pernambuco, onde ficou detida por 20 dias. A soltura ocorreu após uma decisão judicial, na segunda-feira (23), que beneficiou investigados na Operação Integration, que investiga lavagem de dinheiro relacionada a apostas ilegais.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Deolane agradeceu o apoio dos seguidores. “Vamos conversar ainda, tá? Estou aqui, com mamys, contando as aventuras da cadeia. Eu estava presa, meu Deus do céu”, disse. Ela ainda acrescentou: “É tanta coisa para contar, mas estou firme e forte, acreditando sempre na Justiça de Deus, porque ele é fiel e justo”.
Antes da publicação do vídeo, Deolane também compartilhou uma foto ao lado da mãe, Solange Bezerra, onde a elogiou e citou um trecho da Bíblia: “A mulher mais forte do mundo. Eu não iria embora sem a senhora, nunca. Obrigada por tudo, minha super mãe”.
A influenciadora chegou a ser liberada no início de setembro, após obter um habeas corpus, mas foi novamente detida por descumprir medidas impostas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, que havia proibido Deolane de dar entrevistas. Na saída anterior, ela falou brevemente com a imprensa, o que resultou no retorno à prisão.
Na última segunda-feira, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Recife, decidiu pela soltura de Deolane, sua mãe e outros 15 investigados. Segundo o magistrado, não havia denúncia formalizada contra os detidos, o que justificou a liberação.
Operação Integration
Deflagrada em 2023 pela Polícia Civil de Pernambuco, com apoio de outras forças policiais, a Operação Integration visa desmantelar uma organização criminosa suspeita de operar jogos ilegais e lavar dinheiro. A investigação aponta que o grupo utilizava empresas de apostas, eventos, publicidade, casas de câmbio e seguros para movimentar grandes quantias, disfarçadas por transações bancárias, compra de veículos e imóveis de luxo.
A operação identificou, entre os bens utilizados pela quadrilha, um avião vinculado à empresa do cantor Gusttavo Lima, embora operado por J.M.J Participações Ltda., ligada a José André da Rocha, dono da Vai de Bet. A Justiça apontou que a aeronave foi usada para ocultar R$ 22 milhões, além de outros R$ 9,7 milhões provenientes de jogos ilegais.