Alunos de medicina são expulsos da universidade após simular masturbação em partida feminina de vôlei - O POTI

Alunos de medicina são expulsos da universidade após simular masturbação em partida feminina de vôlei

Alunos identificados foram expulsos. Foto: Reprodução.

A Universidade Santo Amaro (Unisa), instituição particular que fica em São Paulo, divulgou uma nota tratando do polêmico caso envolvendo alguns dos seus alunos de medicina. Apesar de ter acontecido em abril, o caso ganhou repercussão nacional nesta semana, após viralizar um vídeo onde um grupo de estudantes aparece pelado e simulando o ato de masturbação durante uma partida feminina de vôlei universitário. 

O Ministério da Educação já havia notificado a Unisa, pedindo que a mesma informasse quais medidas seriam tomadas. Na nota, a universidade afirmou que, apesar de o caso ter ocorrido fora das suas dependências e sem o seu conhecimento, todos os estudantes identificados foram expulsos. A Unisa também enviou o ocorrido às autoridades legais, para que passe por investigações e possíveis julgamentos.

Confira a nota emitida pela Unisa: 

“A Universidade Santo Amaro (Unisa) informa que, na manhã de hoje, dia 18 de setembro, sua reitoria tomou conhecimento de publicações em redes sociais divulgadas durante o fim de semana de 16 e 17 de setembro, contendo gravíssimas ocorrências envolvendo alunos do seu curso de medicina. 

De acordo com tais vídeos, alguns alunos, todos do sexo masculino, executaram atos execráveis, ao se exporem seminus e simularem atos de cunho sexual, durante competição esportiva envolvendo estudantes de medicina da Unisa e de outra universidade, realizada na cidade de São Carlos.

Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento, ainda nesta mesma segunda-feira (18/09), com a expulsão dos alunos identificados até o momento.

considerando ainda a gravidade dos fatos, a Unisa já levou o caso às autoridades públicas, contribuindo prontamente com as demais investigações e providências cabíveis.

A Unisa, instituição com mais de 55 anos de história, repudia veementemente esse tipo de comportamento, completamente antagônico à sua história e aos seus valores.”