Após queda na arrecadação, prefeito de Macaíba publica decreto de redução de gastos - O POTI

Após queda na arrecadação, prefeito de Macaíba publica decreto de redução de gastos

Sede da prefeitura de Macaíba. Foto: Ascom.

Com o objetivo de equilibrar as contas do município, o prefeito de Macaíba, Emídio Jr, publicou um decreto que prevê a redução de gastos. A iniciativa foi tomada após o município perder quase R$ 500 mil de arrecadação com os valores recebidos dos royalties e de outras transferências do governo federal, como Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e programas da Educação, Saúde e Assistência Social.

De acordo com o portal da transparência, em outubro deste ano, o valor creditado a título de royalties foi R$ 324.282,63. No ano passado, o valor recebido no mesmo mês foi R$ 830.753,80. Um total de R$ 506.471,17 a menos. De janeiro a agosto de 2023, a queda na arrecadação de royalties em Macaíba é de 40% em comparação com o mesmo período de 2022. No ano passado, Macaíba recebeu R$ 8.191.831,23, já em 2023 as transferências somam R$ 4.910.835,14.

Essa queda na arrecadação tem afetado diretamente todas as secretarias que não possuem receita própria, e também nas receitas vinculadas, possíveis de serem utilizadas apenas com despesas específicas. Nas receitas de utilização livre, como royalties e FPM, em comparação ao mesmo período de 2022, verifica-se em Macaíba uma frustração de arrecadação de 20%. E, por outro lado, um aumento de despesas como o crescimento de custos como folha de pessoal, reajuste de salário mínimo e aumento no preço de insumos em geral.

Segundo o executivo municipal, as receitas vinculadas de programas federais destinados à Assistência Social, Saúde e Educação também têm caído nos últimos meses. Na Assistência, em comparação com 2022, houve uma queda de 60% até o momento em 2023. Na Educação, registrou-se no transporte escolar uma queda de 21% em 2023 em comparação com o ano passado. Já na Saúde, praticamente todas as receitas caíram, a Atenção Primária, Atenção Especializada, Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica e Receitas de Convênios e Outras (FNS) registram quedas, respectivamente de 7,16%, 11,18%, 32,74%, 13,78% e 52,81%.