O Cineclube Natal realiza nestas quarta e quinta-feira, as sessões “Territórios em Conflito: Memória, Resistência e Poder” e “Territórios Imaginados: Cidade, Memória e Futuro”, que encerram o projeto de revitalização da entidade. Os filmes selecionados mostram como as forças do agronegócio, o racismo ambiental, e a luta por moradia digna impactam diretamente as comunidades marginalizadas, revelando a resistência frente à opressão.
As sessões começam sempre às 19h e acontecem no auditório NEPSA I, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Confira a programação:
Mostra “Territórios em Conflito: Memória, Resistência e Poder” (nacional)
- 1. Urubu Aterrado (2024, dir. Cris Sousa e Weslley Oliveira, CE, Doc, 20min)
- 2. Minha Câmera é Minha Flecha (2024, dir. Natália Tupi, SP, Doc, 20min)
- 3. O Fundo do Ar é Cinza (2023, dir. Carolina Magalhães, RJ, Doc/Exp, 13min)
Mostra “Territórios Imaginados: Cidade, Memória e Futuro”
- 1. Não Existe Mais Lugar Concreto Aqui (2023, dir. Maria Antônia Queiroz, RN, Fic, 7min)
- 2. A Noiva Natal (2024, dir. Heron Condor e Sophia Cabral, RN, Fic, 6min)
- 3. Morada (2021, dir. Osani, RN, Doc, 20min)
- 4. Objetos no Espelho (2024, dir. Jai Libanio, RN, Exp, 2min)
- 5. Aqui Já Existiu Um Cinema (2023, dir. Anthony Rodrigues, RN, Doc, 3min)
Para a primeira sessão, que trata das tensões e conflitos que emergem das relações de poder sobre o território, foram selecionados três filmes pelos curadores convidados Ana Barbieri e Felipe Santelli. “Inicialmente o recorte era de fotofilmes universitários e fizemos uma chamada nas redes sociais, mas como a adesão e número de inscrições foi alto, com mais de cem filmes inscritos, optamos por abrir o recorte para além do fotofilme. É uma grande satisfação exibir e debater sobre um assunto tão pertinente, abrindo espaço para produções de outros estados”, afirma Ana Barbieri.
Já para a segunda mostra foram selecionados somente filmes potiguares. A sessão nacional, da quarta-feira (18), tem uma curadoria voltada para a denúncia de forma macro, enquanto a potiguar apresenta um viés mais utópico, pensando o futuro do território potiguar de maneira poética.