
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou uma consulta pública que convida a sociedade a participar da definição das prioridades do Poder Judiciário para o período de 2027 a 2032. A iniciativa permite que cidadãos e profissionais do sistema avaliem e opinem sobre os 13 macrodesafios que irão orientar a Estratégia Nacional do Judiciário no próximo ciclo. O prazo para participação vai até 22 de outubro.
Entre as ações implementadas no ciclo atual (2021–2026), o CNJ destaca a inclusão da primeira juíza negra na magistratura, a instalação de placas solares em tribunais e a criação de um ponto de inclusão digital na Ilha de Marajó. Para o próximo período, uma das novidades é o macrodesafio “Aperfeiçoamento da Comunicação Institucional e Combate à Desinformação”, que visa fortalecer a comunicação do Judiciário e garantir o acesso a informações confiáveis à população.
Além disso, o macrodesafio “Garantia dos Direitos Fundamentais” foi ampliado para “Garantia dos Direitos Fundamentais e dos Direitos Humanos”, reforçando o compromisso do Judiciário com os direitos previstos na Constituição e reconhecidos internacionalmente.
Para participar, basta acessar o formulário disponível no site do CNJ e indicar o perfil, que pode ser de cidadão, advogado, magistrado, membro do Ministério Público, servidor do Judiciário, defensor público ou acadêmico/pesquisador. Cada macrodesafio pode ser avaliado em seis níveis: muito importante, importante, razoavelmente importante, pouco importante, sem importância ou não sei opinar. Há ainda a possibilidade de sugerir novas prioridades.
As contribuições serão analisadas pelo Comitê Gestor do CNJ, e a versão final da Estratégia Nacional será aprovada durante o 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário, que ocorrerá nos dias 1º e 2 de dezembro.
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