
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (25), para manter a prisão do ex-presidente Fernando Collor, condenado a oito anos e 10 meses de detenção por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um processo da Operação Lava Jato. A decisão foi tomada após o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votar pela manutenção da pena.
Na sequência, os ministros Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli acompanharam o entendimento de Moraes. O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de participar do julgamento devido a sua atuação anterior como advogado em processos relacionados à Lava Jato.
O ministro Gilmar Mendes, inicialmente favorável à redução da pena para quatro anos, retirou o pedido de destaque que poderia levar o julgamento ao plenário físico. Com isso, a análise do caso será retomada nesta segunda-feira (28), às 11h, no plenário virtual da Corte.
Em 2023, Collor foi condenado por envolvimento em esquema de corrupção na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, entre 2010 e 2014. A defesa do ex-presidente ainda pode apresentar novos recursos.
*Com Informações de Agência Brasil
Ex-presidente Fernando Collor é preso após determinação do STF