O dia 1 de setembro pode parecer uma data comum para a maior parte das pessoas e tende a passar despercebido no calendário. Mas, para aqueles que praticam exercícios físicos, é válido tirar um minutinho do dia e parabenizar os treinadores, professores e personal trainers, pois hoje é o dia do profissional da educação física.
Presentes na rotina de atletas e de todos os que buscam hábitos mais saudáveis por meio dos esportes, os educadores físicos são essenciais para garantir um maior desempenho e melhores resultados, além de garantirem a segurança dos praticantes. Sem contar que, diversos estudos indicam a importância de atividades físicas no período da infância e adolescência, pois estimulam o desenvolvimento físico e mental, a coletividade e o espírito de competição amigável. Para isso, as escolas contam com os essenciais professores de educação física.
Na saúde, não há dúvidas sobre a importância da prática esportiva, como explica Thiago Fernandes, profissional da área: “Melhora [a saúde], pois o corpo vai se adaptando àquela rotina que está sendo estimulada, então melhora fluxo sanguíneo, respiratório, os sistemas funcionam de forma mais harmoniosa, melhoria no sono, no sistema digestivo. Então toda a rotina, todo o funcionamento dos sistemas integrados melhoram e com isso à uma maior qualidade de vida”, afirma.
E independente da prática escolhida, seja a musculação, natação, dança ou outras, a presença de um educador físico faz toda a diferença: “O profissional da educação física é importante nesse processo, pois ele conhece a fisiologia humana, então com isso ele vai adequar a prática para cada um. Mesmo se não for um treinamento personalizado, individualizado, mesmo que seja coletivo, ele tem como adequar ou ajustar de acordo com aquele indivíduo que está realizando aquela prática”, explica Thiago.
Apesar de todo o esforço feito pelos trabalhadores da área, que possibilitam melhoria de vida para milhões de pessoas diariamente, a categoria não é devidamente valorizada. Tanto na área escolar, como nas academias e no esporte profissional, os educadores não têm o devido reconhecimento: “Infelizmente a profissão de educação física não é tão valorizada quanto merece, existe ainda uma certa precarização. Na educação física escolar, não se tem, na sua grande maioria, uma padronização da quantidade de aulas por faixa etária. E quando precisa diminuir alguma carga horária para aumentar outras, na maior parte do tempo, quem perde com isso é a aula de educação física. No setor público, nem sempre secretarias de esportes são conduzidas por gestores da área, ou que tenham pelo menos um mínimo de conhecimento. Na parte de academias, ainda não existe uma regulamentação de piso, então tem uma certa discrepância nos valores cobrados. Pela necessidade de trabalho, alguns profissionais acabam aceitando o valor que é ofertado”, expõe Thiago Fernandes.