O Rio Grande do Norte apresentou um saldo positivo de 283 vagas de emprego com carteira assinada no mês de fevereiro, conforme dados divulgados pelo Novo CAGED. Esse número é o resultado da diferença entre 17.527 admissões e 17.244 desligamentos, resultando em um aumento de 0,06% no total de empregados formais.
Dois fatores influenciaram a movimentação do mercado de trabalho potiguar no período. Primeiramente, houve redução nas contratações de trabalhadores da cultura do melão, à medida que um ciclo de plantio e colheita se encerrou. Além disso, houve uma desaceleração na construção civil, principalmente nos serviços especializados. Apesar desses sinais, o setor da Construção permaneceu como o principal gerador de empregos na indústria, tanto no acumulado do primeiro bimestre quanto nos últimos 12 meses.
No cenário nacional e regional, os dados do CAGED também apontaram saldo positivo em fevereiro, com a abertura de 306.111 postos de trabalho em todo o Brasil e 10.571 na região Nordeste.
No Rio Grande do Norte, apenas a Agropecuária registrou saldo negativo no mês, com 1.400 vagas a menos. Por outro lado, os setores de Serviços, Comércio e Indústria apresentaram saldo positivo, com 1.128, 335 e 220 vagas, respectivamente.
Em termos percentuais, o emprego nos Serviços cresceu 0,52% no mês, com destaque para os segmentos de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Já no Comércio, o avanço foi de 0,26%, impulsionado tanto pelo varejo quanto pelas vendas no atacado. Na indústria, o aumento foi de 0,19%, principalmente no setor de Transformação.
Entre as 220 vagas abertas pela indústria potiguar no mês, 208 foram proporcionadas pela Indústria Geral e 12 pela Construção. A Construção de edifícios liderou as contratações, seguida pelas Obras de Infraestrutura.
No segmento de Transformação, se sobrepuseram a Confecção do vestuário e acessórios, a Fabricação de produtos têxteis e os Produtos químicos.