
O deputado federal General Girão (PL-RN) afirmou ser favorável à inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no projeto de anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, que está em debate na Câmara dos Deputados.
A assessoria do parlamentar divulgou uma nota nesta terça-feira (25) em resposta a uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que, segundo Girão, teria interpretado de maneira equivocada sua posição sobre o tema. O Estadão publicou um levantamento no fim de semana sobre o apoio à anistia no Congresso, indicando que apenas um dos oito deputados da bancada do Rio Grande do Norte defende a inclusão de Bolsonaro na medida.
“O parlamentar jamais declarou ser contra possível anistia ao ex-presidente”, afirmou a nota de Girão. Segundo ele, a matéria do jornal utilizou respostas tabuladas, sem considerar justificativas individuais, o que teria levado a uma interpretação incorreta de sua posição.
O deputado reiterou que é favorável à anistia e considera a medida essencial para “pacificar o Brasil”. Ele também destacou que o projeto de lei em discussão trata da anistia para os manifestantes que participaram dos atos a partir de 8 de janeiro de 2023.
Além disso, Girão afirmou que, em sua visão, Bolsonaro não cometeu crimes relacionados aos eventos e, por isso, não haveria necessidade de anistia em seu caso.
Apoio à anistia no RN
O levantamento do Estadão consultou os 513 deputados federais sobre o tema, fazendo três perguntas:
- Se são a favor da anistia;
- Se defendem que ela seja total ou parcial;
- Se acreditam que o benefício deve se estender a Bolsonaro.
Entre os oito deputados do Rio Grande do Norte, quatro se manifestaram favoráveis à anistia:
- Carla Dickson (União);
- General Girão (PL);
- Robinson Faria (PL);
- Sargento Gonçalves (PL).
Segundo o levantamento, apenas Carla Dickson afirmou que a anistia deveria abranger também Bolsonaro.
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Deputados do RN se dividem sobre anistia para condenados pelos atos de 8 de janeiro