Em um ataque surpresa que abalou Israel na manhã deste sábado (7), o movimento islâmico armado Hamas lançou uma série de bombardeios, desencadeando uma escalada de violência que resultou na morte de pelo menos 298 pessoas e deixou milhares de feridos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em resposta aos ataques, lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou reservistas, declarando que o país está agora em estado de guerra.
Os ataques do Hamas foram concentrados principalmente na parte sul de Israel e envolveram a explosão de mais de 5 mil bombas e foguetes. Os militares israelenses relataram que “vários terroristas conseguiram infiltrar-se no território israelense vindo da Faixa de Gaza” como parte do ataque.
O grupo Hamas assumiu a responsabilidade pelos ataques e afirmou que este é apenas o começo de uma grande operação para retomar o território. Serviços de emergência relatam que o conflito já resultou na morte de pelo menos 298 pessoas, com 100 mortes em Israel e 198 na Faixa de Gaza, como resultado das retaliações israelenses. Além disso, milhares de pessoas ficaram feridas.
Em resposta aos ataques, Netanyahu declarou: “Estamos em guerra e vamos vencer. O nosso inimigo pagará um preço que nunca viu antes.” O ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, enfatizou que o Hamas cometeu um “grave erro”.
Netanyahu também estimulou os cidadãos a seguir as orientações de segurança, recomendando que permaneçam próximos a edifícios e locais protegidos. As Forças de Defesa de Israel emitiram um comunicado afirmando que protegerão os civis israelenses e que o Hamas enfrentará consequências severas por suas ações.
Após conversas com Netanyahu, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o apoio dos EUA a Israel, afirmando que estão “prontos para oferecer todo o apoio adequado ao governo e ao povo de Israel”.
