A Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Federal estão investigando novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As mensagens foram encontradas em um fórum na deepweb, onde foi detalhado o uso de armamentos como explosivos, granadas e um fuzil Barrett .50, capaz de derrubar helicópteros. De acordo com as ameaças, o ataque estaria planejado para este mês.
As investigações começaram após uma denúncia encaminhada à Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), que abriu um inquérito e compartilhou as informações com a Polícia Federal. A prioridade agora é identificar os responsáveis pelas mensagens e seus possíveis colaboradores.
A deepweb, onde o fórum foi localizado, é uma parte da internet não acessível por buscadores convencionais e, embora seja usada para fins privados, também serve de espaço para práticas ilegais, como crimes cibernéticos.
Essas novas ameaças surgem dois meses após a Operação Contragolpe, que resultou na prisão de cinco pessoas acusadas de planejar assassinatos contra Lula, Moraes e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). O grupo tinha o objetivo de executar um golpe de Estado para impedir que o governo eleito assumisse o poder.
Além disso, outros casos recentes em Brasília reforçam o clima de tensão. Em novembro, um homem-bomba atentou contra a própria vida em frente ao STF e, segundo investigações, também planejava um ataque contra Moraes. Na mesma época, a Polícia Civil do DF prendeu um homem suspeito de planejar atentados na capital federal. Ele foi detido na Bahia enquanto seguia em um caminhão interceptado por um helicóptero das autoridades.
Ainda no fim do ano passado, outro suspeito estacionou um carro em frente ao Comando-Geral da Polícia Militar do DF, alegando estar com explosivos capazes de atingir as sedes da Polícia Militar e da Polícia Federal.
Até o momento, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República não informou se houve reforço na segurança presidencial. O Supremo Tribunal Federal segue acompanhando o caso, conforme noticiado pela CNN.
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