Após uma semana desafiadora com intensas chuvas, o sol finalmente apareceu em Porto Alegre, sinalizando o início dos trabalhos de limpeza na capital gaúcha, especialmente na zona sul. Com a água recuando, os moradores começaram a remoção de objetos danificados pela enchente, como móveis, colchões e eletrodomésticos, que agora são descartados nas calçadas.
A paisagem revela o impacto devastador da enchente, com calçadas lotadas de pertences que perderam seu valor e agora se preparam para serem recolhidos. A mobilização incluiu centenas de pessoas dedicadas a uma missão crítica: limpar a cidade dos resíduos e da lama acumulada.
O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) está à frente desta operação gigantesca. Desde o dia 6 de maio, já foram recolhidas mais de 910 toneladas de detritos somente nas áreas que foram acessíveis após a baixa das águas. Este número tende a aumentar à medida que mais áreas se tornam acessíveis. A primeira fase da limpeza conta com o uso de 300 veículos pesados, incluindo retroescavadeiras, pás carregadeiras e caminhões basculantes. Os garis, que são cerca de 3.500, trabalham em três turnos para garantir uma varrição e raspagem eficaz das ruas, removendo a lama que se acumulou durante as enchentes.
Segundo o diretor-geral do DMLU, o trabalho de limpeza é intenso e crucial para restaurar a normalidade na cidade, utilizando-se de um maquinário robusto para enfrentar os desafios impostos pelo pós-enchente. A cidade se une neste momento de recuperação, mostrando a força e a resiliência de sua comunidade frente às adversidades.