Após o lançamento da Rota de Integração Nacional da Ovinocultura no Rio Grande do Sul, o projeto expande suas fronteiras e chega ao Rio Grande do Norte. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) realizou uma série de encontros em várias cidades do estado, envolvendo diversas instituições vinculadas ao setor.
Daniel Benítez, consultor do ministério pela Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR), salientou que a semana de atividades, que ocorreu entre os dias 10 e 15 de março, foi crucial para o fortalecimento da presença do Rio Grande do Norte na cadeia produtiva da ovinocultura. A comitiva, integrada por representantes de universidades e de entidades do segmento, percorreu os municípios de Afonso Bezerra, Lajes, Mossoró, São Pedro, Macaíba e Natal.
“Os resultados da missão foram altamente favoráveis, e o Estado do Rio Grande do Norte passará a fazer parte da Rota da Ovinocultura ocupando um espaço muito importante”, afirmou Benítez. O consultor acrescentou que está em fase de estruturação o primeiro núcleo potiguar do setor, que terá uma capacidade de produção menor em comparação aos polos já consolidados em outras regiões, abrangendo principalmente a região central do estado e Mossoró.
Atualmente, o Brasil conta com 15 polos da Rota da Ovinocultura, sendo doze localizados no nordeste, um no sudeste e dois no Rio Grande do Sul. Novas unidades estão previstas para serem implementadas em estados como Santa Catarina, Paraná e Piauí.
As Rotas de Integração Nacional têm como objetivo promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável nas regiões do Brasil priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Com essa nova iniciativa, o Programa Rotas de Integração Nacional começa a atuar com 14 cadeias produtivas e 78 polos em todo o território nacional.
A missão contou com a participação de representantes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Secretaria de Agricultura, além de entidades como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) e a Associação Estadual dos Criadores de Ovinos e Caprinos. Também estiveram presentes unidades de abate de cordeiros, processadores de carnes e criadores de ovinos.
