
Na próxima segunda-feira (5), servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) irão aderir à paralisação nacional convocada pela FASUBRA Sindical. A mobilização tem como objetivo pressionar o governo federal pelo cumprimento integral do Acordo de Greve firmado em 2024, cuja implementação está pendente em nove pontos cruciais. O prazo para que o governo viabilize a execução dessas pendências se encerra no dia 31 de maio.
A paralisação foi aprovada em assembleias locais realizadas pelos sindicatos que representam os servidores. Na UFRN, a categoria está em estado de greve desde o início de abril e a adesão à paralisação nacional foi oficializada em 23 de abril. A atividade na universidade ocorrerá às 9h, no Auditório da Reitoria, com duas palestras sobre temas essenciais do acordo: a reestruturação e regulamentação do PCCTAE, com Alex Justino e Viktor Gruska, respectivamente, membros das comissões internas e nacionais de supervisão da carreira.
Na UFERSA, a paralisação também foi aprovada em assembleia no dia 30 de abril, com a instauração do estado de greve como uma etapa preparatória para uma possível greve geral, se as reivindicações não forem atendidas. Este movimento visa alertar o governo e engajar os servidores em torno de suas demandas.
Reivindicações
Entre as principais reivindicações dos servidores, destacam-se a implementação das 30 horas semanais sem redução de salário, a implantação do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), o reposicionamento dos aposentados, e a racionalização dos cargos suspensos, vagos e a vagar. Além disso, há a cobrança pela revisão da transição das acelerações da carreira.
Até o momento, o governo federal cumpriu apenas o reajuste salarial de 9%, previsto para janeiro, mas pago apenas em abril, juntamente com o retroativo. No entanto, os pontos centrais do acordo ainda seguem sem resolução, deixando os servidores em estado de alerta e mobilizados para garantir a implementação das mudanças que impactam diretamente a carreira e a qualidade de vida dos trabalhadores.
Servidores técnico-administrativos da UFRN decidem manter greve