Servidores denunciam novamente falta de papel toalha no Walfredo, Sesap contesta - O POTI

Servidores denunciam novamente falta de papel toalha no Walfredo, Sesap contesta

Papéis são necessários para a higienização durante os procedimentos. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Por meio das redes sociais, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde RN) denunciou novamente, nesta quarta-feira (8), que o Hospital Walfredo Gurgel, principal unidade de saúde do estado, está apresentando falta de papel toalha nas enfermarias, além de outros materiais e medicamentos. Segundo os servidores, há papel toalha apenas nas UTI’s.

O sindicato ainda afirmou que foram feitas imagens para comprovar os fatos e acusou a Secretaria de Saúde Pública do RN (SESAP) de “insinuar que os trabalhadores e trabalhadoras da saúde são mentirosos”. O Sindsaúde indagou como ficaria a atuação do hospital sem estes materiais:

“E como esses servidores estão secando as mãos antes e após os procedimentos? Essa é uma pergunta que o Ministério Público poderia responder quando fez a visita ao hospital no dia 30 de abril, pois não será uma visita técnica que irá solucionar os problemas recorrentes de falta de insumos no Hospital. Pelo contrário, o MP deveria ouvir o apelo desses trabalhadores que estão no dia a dia enfrentando sobrecarga, péssimas condições de trabalho e ainda assim garantindo um atendimento à população”

Em nota enviada aO POTI, a Sesap contestou o fato: “A direção do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel esclarece que permanece abastecido de papel-toalha, contando com estoque de fardos tanto no almoxarifado como no setor de higienização”.

Maria Lúcia, mais conhecida por negona, diretora do sindicato, denunciou a gestão estadual da saúde, considerando-a desrespeitosa com os profissionais:

“Sabe o que não falta nessa gestão? O desrespeito com os trabalhadores da saúde e usuários que dependem da saúde pública. Infelizmente, somos nós quem pagamos com o descaso do governo Fátima. Merecemos respeito e prioridade. Porque hoje pode faltar papel toalha, mas amanhã pode faltar uma vida”.

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