Tecendo sustentabilidade: a fibra de coco na indústria têxtil potiguar - O POTI

Tecendo sustentabilidade: a fibra de coco na indústria têxtil potiguar

Naryelle Keyse e Larissa Cavalcante

O POTI traz hoje uma reportagem especial em vídeo com Paulo Dias, um empreendedor nato, cheio de curiosidade, espírito inovador e desejo de aprender. Desde a adolescência, Paulo carrega consigo o sonho de desenvolver uma marca, com sua própria identidade e alinhada ao conceito de sustentabilidade.

O caminho, não foi dos mais curtos. A formação em design gráfico ajudou a montar suas primeiras marcas de camisetas. Que fizeram sucesso, sim. Mas ainda não eram exatamente o que ele queria. Até que o sonho, que começou há cerca de 15 anos, ganhou forma, nome e cores. A Salv foi o primeiro passo de Paulo rumo a uma empreitada que o levaria a desenvolver habilidades que ele nunca imaginou.

Mas ele não parou por aí. A busca por ser uma marca cada vez mais sustentável fez o empreendedor passar por diversos tecidos e técnicas, até ele mesmo arregaçar as mangas, aprender sozinho a costurar e chegar a produção de bolsas, em algodão cru, com design exclusivo, e focadas na utilização máxima da matéria prima. Na Salv, não tem retalho. Toda sobra é reaproveitada.

Mesmo utilizando o algodão cru, Paulo ainda não estava satisfeito. Ele queria uma matéria prima que impactasse minimamente o meio ambiente. Foi quando ele criou um novo projeto. Sustentável e inovadora, a Vem de Coco começou como uma ideia, mas a sua aprovação no Projeto Centelha do Sebrae RN, a transformou em muito mais.

Após diversas tentativas, Paulo e sua equipe conseguiram desenvolver uma espécie de plástico natural, que misturada a fibra de coco, aquecida e submetida a um processo de calandragem, se transformou em um tecido flexível, resistente e compatível com a costura.

Acompanhe a trajetória da Vem de Coco na matéria especial: