TJRN alerta sobre novo golpe envolvendo PIX e nomes de magistrados e advogados - O POTI

TJRN alerta sobre novo golpe envolvendo PIX e nomes de magistrados e advogados

O juiz Diego Cabral ainda reforça que “dificilmente uma unidade judiciária entra em contato diretamente com um cidadão sobre recebimento de dinheiro”

O TJRN orienta os cidadãos a adotarem algumas medidas de precaução. Foto: Freepik.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) emitiu um alerta à população sobre um novo golpe que utiliza o nome de magistrados e advogados para enganar as vítimas. Este tipo de fraude tem como alvo, principalmente, idosos, mas qualquer pessoa pode ser um alvo.

Os golpistas entram em contato com a vítima através do WhatsApp, enviando um PDF de uma sentença e se passando por advogados. Ao final da conversa, eles solicitam uma transferência via PIX. “Eles chegam a usar nomes de advogados conhecidos no estado e de magistrados da Justiça Estadual”, destaca Diego Cabral, juiz auxiliar da Presidência do TJRN.

Para evitar cair nesse tipo de golpe, o TJRN orienta os cidadãos a adotarem algumas medidas de precaução:

1. Verificação do Processo: O número do processo pode ser pesquisado na consulta pública do Processo Judicial Eletrônico (PJE), disponível no portal do TJRN. Essa verificação permite confirmar se o processo tem relação com o assunto mencionado na mensagem.

2. Consultoria com Advogado: Ao receber uma mensagem suspeita, é recomendável consultar o seu advogado para averiguar a veracidade da informação e a identidade do remetente.

3. Confirmação do Advogado: Verifique se o nome do advogado que enviou a mensagem corresponde ao advogado responsável pelo seu caso.

4. Memória Processual: Lembre-se se você tem algum processo tramitando na Justiça Estadual e em qual área (Cível, Criminal, do Consumidor, etc.).

O juiz Diego Cabral ainda reforça que “dificilmente uma unidade judiciária entra em contato diretamente com um cidadão sobre recebimento de dinheiro”. Os golpistas, nesta nova modalidade, utilizam o nome de magistrados e cabeçalhos de documentos oficiais para dar credibilidade à fraude, mantendo uma conversa até conseguirem a transferência via PIX.