A população brasileira está vivenciando um aumento na expectativa de vida, desmistificando a ideia de que a terceira idade é uma fase de limitações. Contrariando estereótipos, os brasileiros com 60 anos ou mais estão descobrindo que a aposentadoria e o crescimento dos filhos proporcionam a oportunidade perfeita para explorar o turismo, especialmente durante os períodos de baixa temporada, quando os destinos turísticos estão menos movimentados.
O Ministério do Turismo (MTur) divulgou um guia com recomendações para atender às necessidades específicas da população idosa durante viagens. Abaixo estão algumas dessas recomendações:
- Identificar as necessidades específicas de cada pessoa idosa.
- Buscar ferramentas para tratar as pessoas idosas com dignidade e respeito.
- Sentir-se seguro com as pessoas idosas, escutá-las e aprender com elas.
- Promover o prazer em viajar, incentivando a participação em atividades de recreação.
- Garantir que os idosos se sintam confortáveis e à vontade em todos os momentos, aumentando seu bem-estar físico.
- Tratar os idosos com consideração, respeito, compreensão e amabilidade para criar um ambiente acolhedor.
- Proporcionar entretenimento e oportunidades para fazer novas amizades.
Além disso, é essencial que empreendimentos turísticos adotem medidas de segurança, especialmente para os idosos, que podem ter mobilidade reduzida. As recomendações incluem a instalação de corrimãos em escadas, adaptação de pisos para evitar escorregões, e a preferência por atrativos e equipamentos adaptados às normas de acessibilidade.
Em relação às unidades habitacionais (UHs), a Lei Brasileira da Inclusão determina que no mínimo 10% das UHs de cada meio de hospedagem sejam acessíveis. A legislação estabelece o prazo até o final do ano para que os estabelecimentos se adequem a essa norma.
Além das UHs, as áreas comuns, como piscinas, salas de ginástica e auditórios, também devem ser acessíveis, com recomendações específicas para garantir a segurança nas piscinas, como a instalação de barras de apoio.