O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) divulgou os resultados da pesquisa mensal de preços da cesta básica, realizada em janeiro. O estudo revelou um aumento médio de R$ 5,63, representando uma variação de 1,35% em comparação com o mês anterior.
Ao longo do mês de janeiro, os preços médios da cesta básica apresentaram oscilações. Na primeira semana, foi identificado um preço médio de R$ 417,39, seguido por uma queda na segunda semana para R$ 403,01. A terceira semana viu um novo aumento, atingindo R$ 415,95, enquanto na quarta e quinta semanas, os preços continuaram em ascensão, chegando a R$ 415,95 e R$ 422,60, respectivamente. O preço médio consolidado em janeiro ficou em R$ 416,11, comparado a R$ 410,49 em dezembro.
Analisando os 40 produtos que compõem a cesta básica, o Procon destacou que, apesar do aumento geral, o segmento de atacarejo registrou o valor mais acessível, com uma média de R$ 379,74. Os supermercados de bairro seguiram de perto, apresentando uma média de R$ 414,57, enquanto hipermercados e supermercados de grande porte registraram o maior custo, atingindo R$ 448,21 em janeiro. A diferença de custo entre atacarejos e hipermercados foi de 8,12%, e entre supermercados de bairro e hipermercados, foi de 17,97%.
O estudo também apontou um aumento consistente em 22 dos 40 itens pesquisados, com destaques para as categorias de mercearia e hortifrúti, que apresentaram variações de 1,97% e 12,65%, respectivamente. Produtos como feijão carioquinha, arroz agulhinha tipo II (pacote de 1 kg), sal e fubá registraram variações acima de 6%. Entre os hortifrúti, jerimum leite, chuchu e batata comum lideraram as altas, com variações de 31,90%, 28,89% e 28,51%, respectivamente. Em contrapartida, houve reduções de preço nas categorias de açougue (-1,51%) e higiênico/limpeza (-0,67%).