Na noite de sábado (13), um comício do ex-presidente Donald Trump na Pensilvânia foi interrompido por disparos de arma de fogo. Imagens divulgadas pela imprensa norte-americana mostram a rápida ação do Serviço Secreto dos EUA e da polícia local após o atentado. Trump, visivelmente surpreso, levantou a mão direita até a orelha, que estava ensanguentada.
Os guarda-costas imediatamente se aglomeraram em torno de Trump, enquanto oficiais armados tomaram posições na frente do palco. Mesmo em meio ao tumulto, Trump levantou repetidamente o punho para a multidão e gritou antes de ser escoltado até um veículo pelo Serviço Secreto. O local foi rapidamente evacuado, e a área foi isolada com fitas amarelas da polícia.
O atirador, identificado como Thomas Crooks, de 20 anos, foi neutralizado pelos agentes de segurança após disparar oito tiros de um terraço a 140 metros do local do comício. Um rifle semiautomático AR-15 foi encontrado próximo ao corpo de Crooks.
Líderes políticos de todo o mundo se pronunciaram sobre o ocorrido, expressando solidariedade e condenação à violência:
– O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou: “Estou orando por ele e sua família e por todos os que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações. Jill e eu somos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência nos Estados Unidos. Devemos nos unir como uma nação para condená-la.”
– O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, declarou: “Nós devemos seguir firmes contra qualquer forma de violência que desafia a democracia.”
– O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse estar “chocado com as cenas perturbadoras” no comício. “A violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades e meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque.”
– O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, ressaltou que “não há justificativa” para tal violência e expressou alívio por Trump estar seguro, desejando-lhe “uma rápida recuperação.”
– O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, repudiou o atentado, classificando-o como “inaceitável.”
O incidente ressalta a crescente tensão e os desafios à segurança em eventos políticos nos Estados Unidos, à medida que o país se aproxima de mais uma eleição presidencial.