Nesta quarta-feira (24), a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio) emitiram notas públicas em que lamentam uma ação judicial do Ministério Público Federal (MPF) que pede a suspensão da obra de engorda na praia de Ponta Negra.
Em sua argumetação, a Fiern afirma: “Durante vários meses foram feitos inúmeros esforços – intensificados nos últimos dias – para a viabilidade da obra de engorda da praia de Ponta Negra que, em resumo, atendidas as condicionantes indicadas pelo Idema, é compatível com a defesa do meio ambiente, protegerá o “Morro do Careca” e fortalecerá o turismo em Natal”.
Já a Fecomércio cita a geração de empregos como um dos prováveis benefícios da obra: “Reiteramos que a obra será um divisor de águas para o turismo natalense, preservando o nosso maior cartão-postal, bem como, em médio e longo prazo, atraindo mais visitantes, garantindo geração de divisas, emprego e renda para quem vive do turismo na capital”.
A ação solicitada pelo MPF leva em consideração trabalhadores da área que podem ser afetados pela obra, como pescadores e comunidades tradicionais. O órgão pede que estes grupos tenham as suas demandas escutadas e sejam indenizados pelos danos causados.
Engorda: MPF entra com ação para suspender efeitos da licença emitida pelo Idema