O Rio Grande do Norte alcançou a primeira posição no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID) na região Nordeste, conforme divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O estudo, que revela o cenário da inovação no país, foi elaborado pela Assessoria de Assuntos Econômicos (AECON) do INPI, e destaca os líderes regionais, incluindo Rio Grande do Norte, São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal e Tocantins. Em âmbito nacional, o estado potiguar ocupa a 11ª posição, à frente de 16 outros estados brasileiros.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do RN, Sílvio Torquato, celebrou o resultado, afirmando que a posição do estado no IBID reflete o compromisso do governo em criar um ambiente favorável ao desenvolvimento e à inovação. “O RN está bem posicionado, liderando no Nordeste e à frente de estados com economias maiores. Isso é resultado de políticas públicas que focam em melhorar o ambiente institucional, regulatório e de negócios”, destacou.
Torquato enfatizou que a liderança regional do RN no IBID é um indicativo do sucesso de diversas iniciativas governamentais, como a criação da Política Estadual do Desenvolvimento Científico e Tecnológico, e a autonomia concedida à Universidade do Estado do RN (UERN). “Essas medidas fortaleceram o ecossistema de inovação no estado, ampliando as oportunidades para a pesquisa científica e o desenvolvimento econômico”, afirmou o secretário.
O relatório do INPI também apontou que o Rio Grande do Norte se destacou em pilares específicos de inovação, como “Economia”, em que o estado figura entre os melhores do país. Além disso, o levantamento mencionou que o RN está entre os estados do Nordeste que se destacaram na dimensão de “Sustentabilidade”, ficando atrás apenas de São Paulo nesse critério.
O IBID é uma ferramenta importante para identificar as potencialidades e desafios de cada estado e macrorregião do Brasil. O índice é considerado crucial para orientar a formulação de políticas públicas e projetos privados, baseados em evidências concretas sobre o desempenho dos diferentes setores e regiões do país. Segundo o INPI, o objetivo é apoiar ações que promovam ainda mais a inovação e o desenvolvimento sustentável no Brasil.