A atriz Gal Gadot, de 39 anos, conhecida por interpretar a Mulher-Maravilha nos cinemas, compartilhou no último domingo (29) detalhes de uma experiência vivida durante a gravidez de sua filha mais nova, Ori, nascida em março deste ano. Por meio de uma publicação nas redes sociais, Gal revelou ter sido diagnosticada com trombose venosa cerebral (TVC) no oitavo mês de gestação.
“Em fevereiro, no oitavo mês da minha gravidez, fui diagnosticada com um grande coágulo sanguíneo no cérebro. Durante semanas, suportei dores de cabeça intensas que me mantiveram presa à cama, até que uma ressonância magnética revelou a assustadora realidade. De repente, minha família e eu nos vimos confrontados com a fragilidade da vida. Foi um lembrete claro de como tudo pode mudar em um instante. Em meio a um ano tão desafiador, tudo o que eu desejava era me manter firme e continuar vivendo”, relatou a atriz.
Diante do diagnóstico, Gal foi submetida a uma cirurgia de emergência para tratar a condição. “Antes da cirurgia, disse a Jaron [Varsano] que, quando nossa filha chegasse, ela seria a luz me esperando no fim desse túnel”, disse.
Após semanas de recuperação sob os cuidados de uma equipe médica do Cedars Sinai, a atriz afirmou estar completamente curada e agradeceu pela nova chance de vida. “Graças a uma equipe extraordinária de médicos e semanas de cuidados dedicados, consegui superar isso e iniciar o processo para a recuperação. Hoje, estou completamente curada e cheia de gratidão pela vida que me foi devolvida.”
Mãe de quatro filhos – Alma, 13; Maya, 7; Daniella, 3; e Ori – Gal aproveitou para alertar sobre a importância de estar atenta aos sinais do corpo. “Essa jornada me ensinou muito. Primeiro, é essencial ouvir nossos corpos e confiar no que eles estão nos dizendo. Dor, desconforto ou até mesmo mudanças sutis frequentemente carregam sinais mais profundos, e estar sintonizada com seu corpo pode salvar vidas”, ressaltou.
Ela também reforçou a relevância de um diagnóstico precoce. “É tão importante diagnosticar isso cedo porque é tratável. Embora raro, é uma possibilidade, e saber que isso existe é o primeiro passo para tratá-lo. Compartilhar isso não é para assustar ninguém, mas para empoderar. Se ao menos uma pessoa se sentir compelida a agir pela própria saúde por causa dessa história, terá valido a pena compartilhar”, concluiu.