Israel, Egito e o grupo Hamas entraram em um acordo, após mediação do Qatar. As partes concordaram em permitir a retirada limitada de pessoas gravemente feridas, estrangeiros e portadores de dupla nacionalidade da Faixa de Gaza, através de uma fronteira entre a cidade de Rafah e o Egito.
O acordo não envolve outras solicitações feitas por diversas nações, como cessar-fogo, liberação de reféns ou entrada de ajuda humanitária.
Apesar do acordo, nenhum dos 34 brasileiros presos na Faixa de Gaza está na lista de prioridade de retirada. Segundo o embaixador do Brasil no Egito, Paulino de Carvalho Neto, “Não dá para prever quando será. Não há previsão de que isso ocorra tão cedo. Não há prazo estipulado para eles saírem. Não há previsão no curtíssimo prazo de que eles sejam retirados de lá. Hoje não há a menor condição para retirá-los”.
Paulino ainda disse que a Embaixada já tem todo o necessário para fazer o resgate, incluindo transporte e pessoas contratadas, mas é necessário aguardar mais entendimentos entre as nações envolvidas.