Em setembro de 2023 o Rio Grande atingiu o volume de US$ 68,7 milhões em exportação. Esse valor é 40,1% maior que o verificado no mesmo mês de 2022 e também o segundo melhor resultado para o mês de setembro dos últimos cinco anos. Os dados são do Boletim da Balança Comercial do RN.
De acordo com o levantamento, a alta foi puxada principalmente pelas remessas de combustíveis que o estado enviou para o exterior. Em setembro, foram exportadas quase 39 mil toneladas de óleo de petróleo (fuel oil), a maior parte comercializada com os Estados Unidos, totalizaram US$ 21,9 milhões. O segundo item mais exportado no período foi o óleo diesel, cujas exportações se equipararam as do melão tanto em total negociado quanto em volume de toneladas, em torno de US$ 10 milhões e cerca de 13 mil toneladas. Outros tipos de óleos que servem como combustível ficaram na quinta posição do ranking com US$ 2,9 milhões faturados, atrás das melancias, até geraram um volume de US$ 7,4 milhões.
O petróleo combustível representa mais de 42% dos US$ 516,2 milhões do material exportado pelo Rio Grande do Norte entre os meses de janeiro e setembro de 2023, sendo responsável por US$ 218,8 milhões do valor total. A tendência é que essa participação aumente com a abertura da comercialização com os Estados Unidos, que desponta como destino do petróleo potiguar ao lado de Singapura.
Os melões também estão entre as mercadorias mais comercializadas em 2023, ocupando a segundo lugar da lista pelo envio de 252,5 mil toneladas da fruta para o exterior, o que gerou até agora cerca de US$ 56,7 milhões faturados. Depois, aparecem os outros tipos de óleo combustível (US$ 33,5 milhões), as melancias, (US$ 24,6 milhões) e o sal marinho (US$ 16,7 milhões).
Somando os demais itens exportados no ano, o montante acumulado com as remessas internacionais em nove meses é 7,9% inferior ao verificado no mesmo intervalo do ano passado, quando as exportações acumuladas do Rio Grande do Norte chegaram a um volume de US$ 560,4 milhões, contra os US$ 516,2 em 2023.