A matriz elétrica do Brasil continua a avançar em direção à sustentabilidade, alcançando 83,79% de fontes renováveis, tornando-se uma referência internacional em energia limpa. A informação foi divulgada pelo Ministério das Minas e Energia, que registra que a expansão da capacidade instalada da matriz elétrica em 2023 foi marcada por um aumento de 7 Gigawatts (GW) nos primeiros oito meses do ano, dos quais 6,2 GW foram provenientes de fontes solar e eólica.
O acréscimo foi de 3 GW na geração solar e 3,2 GW na geração eólica no período entre janeiro e setembro de 2023, o maior aumento na capacidade de geração solar centralizada da história do Brasil. Em comparação, o acréscimo durante todo o ano de 2022 foi de 2,5 GW, inferior aos 3 GW já instalados no primeiro semestre de 2023.
Importante ressaltar que esse aumento não inclui a micro e minigeração distribuída, que são as placas solares instaladas em residências, comércios e pequenas instalações conectadas diretamente à rede das concessionárias de distribuição.
Dos 6,2 GW acrescentados em 2023, 89,9% vieram de fontes eólicas (46%) e fotovoltaicas (43,9%). A meta de expansão da geração para o setor elétrico até o final do ano é de 10,3 GW.
Quando observamos exclusivamente a geração fotovoltaica centralizada, que provém de grandes parques solares, já estão instaladas 18 mil placas solares em território nacional, com uma potência de 10,3 Gigawatts. Além disso, o Sistema Interligado Nacional (SIN) conta com 954 turbinas eólicas, representando 10,3 GW em capacidade nominal.