Cami Santiz fala sobre a expectativa de estrear no MADA - O POTI

Cami Santiz fala sobre a expectativa de estrear no MADA

Cami Santiz lançou as suas primeiras músicas oficiais em 2024. Foto: Daniel Reis.

A cantora Cami Santiz está prestes a alcançar um dos maiores marcos de sua carreira: no dia 19 de outubro, ela subirá ao palco do Festival MADA, um dos eventos mais prestigiados da cena musical independente no Brasil e o maior de Natal. O convite, além de inesperado, veio como uma confirmação do crescente impacto de sua música, e se tornou um momento surpreendentemente gratificante em sua trajetória, marcada pela persistência e a superação da ansiedade.

Com músicas como Gloss, Sigilo e Amor Por Telepatia, Cami tem conquistado corações em Natal e expandido sua base de fãs por todo o país. Seu som autêntico e envolvente combina ritmos que fazem qualquer um querer dançar coladinho ou, também, sentir as dores do coração, em uma vibe embalada por sua voz marcante e cheia de personalidade.

Em entrevista aO POTI, Cami revela que, mesmo sem uma tradição musical em sua família, a arte sempre esteve presente em sua vida, muito antes de lançar suas próprias canções. Ela promete um show preparado com muito carinho e dedicação, e adianta alguns spoilers, incluindo participações especiais que prometem surpreender o público. Confira o papo completo:

O POTI: Qual a sensação de ter sido convidada para o MADA logo no início da sua carreira musical?

CAMI SANTIZ: É algo que eu queria muito, muito mesmo! Eu não sabia quando esse convite ia chegar, mas eu desejava bastante. Quando chegou, eu pensei que era para assistir ao show, participar do evento, não para ser para cantar no palco principal do sábado. Foi uma surpresa incrível e que me deu uma sensação muito boa de que eu estava fazendo uma arte relevante para a cidade de alguma maneira.

O POTI: Para você, qual a importância de um festival como esse na cena artística local e nacional?

CAMI SANTIZ: Música também é economia, emprego. O MADA nesse sentido é extremamente importante. Tudo que valoriza a cena local tem o meu coração, porque quando você é uma artista independente, tem que ter muita força de vontade pra não desistir com tantos obstáculos que a gente enfrenta. Acredito que a gente vai ganhar esse espaço e, quando o MADA vem e faz esse convite, a gente sabe que tá no caminho certo. A gente sabe que está sendo valorizado, visto com o nosso trabalho.

O POTI: Como é lidar com a pressão e ansiedade de estar subindo em um palco que carrega esse nível de importância?

CAMI SANTIZ: Eu acredito que ela (ansiedade) vai vir, principalmente quando estiver mais perto. A ansiedade sempre me acompanhou nesse meu fazer artístico, desde que eu tentei subir pela primeira vez no palco, ela sempre foi a minha primeira inimiga. Eu tive que fazer muita terapia para que a ansiedade não fosse uma inimiga e sim algo que me mostrasse que eu tô fazendo algo que me move, que me traz vontade de viver. Eu consigo controlar ela muito bem, com muito ensaio, muita prática, muita seriedade no que eu tô fazendo. 

Artista aprendeu a lidar com a ansiedade e curtir o momento nos palcos. Foto: Luana Tayze.

O POTI: Como foi o início de tudo para você no ramo da música?

CAMI SANTIZ: Eu sempre gostei de cantar. Eu não venho de uma família de músicos, ou um passado de bandas pela cidade. Sempre foi dentro do meu quarto, no chuveiro. Eu fiz mochilão por 14 países e a música é uma das maneiras de você ganhar um trocadinho, ganhar um dinheiro, e sempre que eu estava prestes a sair, eu ensaiava algumas canções, porém, tinha ansiedade e não conseguia levar isso para as pessoas. Até que, pela primeira vez, postei um vídeo na internet e recebi muito apoio. 

O POTI: E agora que você está conquistando o seu espaço na música, como é a recepção do público e ser acompanhada pelas pessoas? 

CAMI SANTIZ: Todos os dias eu acordo e penso: como eu posso compartilhar a minha música? Eu acredito que a música é feita para ser compartilhada. Eu não sabia dessa sensação, mas ela é muito mais gostosa quando é compartilhada, quando  ganha significado com as outras pessoas. Para mim, é uma sensação incrível e eu acredito que o MADA é uma porta para que outras pessoas conheçam o meu trabalho e possam acompanhar de perto a minha evolução, a minha caminhada como cantora, compositora e produtora audiovisual, porque está tudo atrelado. É uma grande responsabilidade, mas que eu me sinto preparada, eu sonhei com isso. Nesse momento, é o nível mais alto que eu pude alcançar na minha carreira. 

O POTI: Pode dar algum spoiler do que podemos esperar dessa apresentação? 

CAMI SANTIZ: Eu quero trazer para o meu show a banda Sourebel, que fez o meu primeiro feat. (participação especial). Chamei a Casixtranha, que performou no meu visualizer, também participou da performance da música Gloss, então eu quero trazer novamente Marxine, Caju, Ariel e outras “Ixtranhas” para o palco. Quero trazer a Janvita. Pessoas que estão na cena natalense, que eu considero muito importantes.

Para conhecer melhor e apoiar o trabalho de Cami Santiz, acesse as suas redes sociais e perfis nos aplicativos de streaming musical.

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