Uma colaboração entre o Ministério da Saúde, o Instituto Butantan e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) possibilitou a antecipação da entrega da primeira remessa das vacinas, que já está em distribuição para todos os estados do Brasil. Este ano, a campanha começará em março, em vez de abril ou maio, devido ao aumento da circulação de vírus respiratórios no país. A expectativa é vacinar 75 milhões de pessoas.
A antecipação da campanha é válida para as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Em 2023, o governo federal ajustou a estratégia da campanha para a região Norte, imunizando a população entre novembro e dezembro, levando em consideração as particularidades climáticas da região.
A vacina utilizada é trivalente, o que significa que contém três tipos de cepas de vírus combinados para proteger contra os principais vírus em circulação no Brasil. O Ministério da Saúde explica que a vacina contra a influenza pode ser administrada simultaneamente a outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.
A ministra Nísia Trindade, responsável pela pasta da Saúde, anunciou que o Programa Nacional de Imunizações está elaborando uma nota técnica para orientar estados e municípios a iniciarem as campanhas regionais em todo o país. “A partir de agora, a expectativa é imunizar 75 milhões de pessoas por meio do SUS, incluindo idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, professores da rede pública de ensino, entre outros públicos prioritários”, explicou.
Quem pode se vacinar contra a gripe?
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
- Trabalhadores da Saúde;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Professores dos ensinos básico e superior;
- Povos indígenas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).