O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou sua nova campanha de estímulo à presença das mulheres na política, com o lema “Mulher na política é outra história”. A campanha será veiculada nas emissoras de rádio e televisão até 9 de junho, além de estar disponível no canal do TSE no YouTube e nas redes sociais.
No vídeo, mulheres de diferentes idades expressam suas opiniões sobre o direito ao voto, representatividade e violência política de gênero. A peça também traz dados relevantes, como o ano do primeiro voto feminino (1932), o número de cidades sem vereadoras eleitas em 2020 (846) e informações sobre casos de violência política de gênero – uma média de sete por mês, segundo o Ministério Público Federal (MPF).
Confira:
Registro de candidaturas
A campanha marca o início do processo eleitoral, com o período de escolha das candidatas e candidatos que concorrerão ao pleito. Antes de terem seus registros deferidos na Justiça Eleitoral, os postulantes aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador precisam ser escolhidos pelos partidos políticos ou federações.
As convenções partidárias serão realizadas de 20 de julho a 5 de agosto, e as agremiações terão até 15 de agosto para registrar seus candidatos. As legendas devem respeitar a legislação, que estabelece que cada partido ou coligação deve preencher entre 30% e 70% das candidaturas de cada sexo nas eleições municipais.
Estatísticas
Nas Eleições 2020, houve um aumento no número de candidaturas femininas em comparação com 2016, passando de 31,9% para 33,3%. No entanto, essa proporção ainda é baixa em relação ao eleitorado feminino, que representa 53% do total.
Além disso, apenas 663 dos mais de 5,5 mil municípios (11,9%) elegeram prefeitas em 2020, e 17% das cidades (935) não elegeram nenhuma vereadora.