Segurança pública é um dos temas considerados essenciais para os natalenses, já que está diretamete ligado ao direito que cada cidadão tem de transitar pela cidade, sem medos ou inseguranças. A segurança também envolve questões de desigualdade, sendo essencial mencionar a violência contra as mulheres, periferias e outros grupos vulneráveis. Disponíveis no DivulgaCand Contas, os planos de governo dos candidatos à Prefeitura de Natal trazem este e outros temas. Confira o que cada um propõe sobre:
Carlos Eduardo Alves (Coligação “NATAL NOSSO AMOR”)
O plano de gestão de Carlos Eduardo defende a importância de ações para garantir a eficácia das ações de segurança pública, propondo a implementação de programas de segurança comunitária com a participação ativa dos moradores e a integração das forças de segurança. Seu plano ainda inclui investimentos em tecnologia, como a instalação de câmeras de vigilância e sistemas de monitoramento em diferentes ambientes, incluindo as escolas, bem como a capacitação e valorização dos profissionais de segurança.
Natália Bonavides (Coligação “Natal merece mais”)
O plano de Natália Bonavides (PT) destaca a importância de uma política de segurança pública cidadã e baseada em evidências. Sua proposta central é o “Projeto Segurança Inteligente”, com o objetivo de minimizar os riscos à segurança das pessoas e patrimônios nos locais de maiores incidências criminais. Este projeto inclui intensificação de patrulhamentos preventivos, bases móveis da Guarda Municipal, otimização do monitoramento eletrônico inteligente, e investimento em inteligência e estatística. Bonavides também propõe a ampliação e aprimoramento do programa da Patrulha Maria da Penha, com foco na proteção das mulheres vítimas de violência doméstica. Inclui ainda o investimento em formação humanística contínua da Guarda Municipal e acompanhamento psicológico aos servidores da segurança.
Paulinho Freire (Coligação “BORA NATAL”)
O Plano de Governo de Paulinho Freire (União Brasil) para questões de segurança e violência se concentra em Direitos Humanos e Equidade, Defesa Civil e Segurança Pública e Assistência Social, Trabalho e Segurança Alimentar. Uma das propostas é aproximar a segurança pública da comunidade, com a instalação de bases descentralizadas da Guarda Municipal em todas as regiões. Aborda a necessidade de políticas públicas para populações discriminadas, buscando uma sociedade mais justa e igualitária e propõe a criação de um Centro de Referência em Direitos Humanos para oferecer suporte especializado às vítimas de violações. Também busca fortalecer a Rede de Proteção dos Direitos, reforçando os serviços de atendimento às crianças, adolescentes, mulheres, pessoas idosas e pessoas com deficiência, além ações de prevenção e redução de danos relacionados às drogas.
Rafael Motta (Avante)
Rafael Motta (Avante) propõe que Natal tenha um papel complementar ao do Estado na segurança dos cidadãos, aprimorando o monitoramento com inteligência artificial para identificar ameaças rapidamente. Também sugere uma central integrada para monitorar equipamentos públicos em Natal/RN, facilitando a colaboração com outras forças de segurança e promovendo ações de prevenção e educação cidadã.
Heró Bezerra (PRTB):
O plano de Heró Bezerra (PRTB) defende a instalação de câmeras na área central da cidade e em toda área comercial para auxiliar a Guarda Municipal no controle e segurança da população, uma vez que considera que tal medida surtiu resultados positivos em cidades do mesmo padrão de Natal. Propõe a criação de batalhões da Guarda Municipal nas comunidades, como o Passo da Pátria, Guarita, Guaraípes, Planalto e Cidade Satélite. Sugere o aumento efetivo da Guarda Municipal, com concurso público para 700 novos agentes e melhorias no Departamento Municipal de Trânsito (STTU), com profissional especializado em engenharia de trânsito, para melhorar a fluidez e segurança.
Nando Poeta (PSTU)
O plano de Nando Poeta (PSTU) defende o combate a toda forma de opressão, incluindo o racismo, o machismo e a LGBTfobia, e a aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha, além de propor a construção de casas abrigos nas quatro zonas da cidade, centros de referência de combate à violência racista, machista e LGBTfóbica, e campanhas de mídia e educativas nas escolas e demais espaços públicos.