A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi liberada da prisão na manhã desta terça-feira (24), após uma decisão emitida na noite de segunda-feira (13) pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão. Deolane estava detida na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco, desde o dia 4 de setembro, após ser presa durante uma operação que investigava crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. Sua mãe também foi presa durante a mesma operação.
De acordo com o Tribunal de Justiça, Deolane havia sido solta no dia 9 de setembro, sob a condição de cumprir medidas cautelares. No entanto, ela foi novamente detida no dia seguinte, por supostamente descumprir essas condições.
Na nova decisão que resultou na liberação da influenciadora, o desembargador Maranhão ressaltou a fragilidade das provas apresentadas até o momento. Segundo ele, “o Órgão Ministerial não se mostra convicto no oferecimento da denúncia, mostram-se frágeis a autoria e a própria materialidade delitiva, situação esta que depõe contra o próprio instituto da prisão preventiva prevista na norma adjetiva penal.”
Além de Deolane, outras 14 pessoas investigadas pela participação no suposto esquema criminoso também foram liberadas, incluindo:
- Maria Eduarda Quinto Filizola;
- Dayse Henrique Da Silva;
- Marcela Tavares Henrique da Silva;
- Eduardo Pedrosa Campos;
- Maria Aparecida Tavares de Melo;
- Giorgia Duarte Emerenciano;
- Maria Bernadette Pedrosa Campos;
- Maria Carmen Penna Pedrosa;
- Edson Antonio Lenzi;
- Jose André da Rocha Neto;
- Aislla Sabrina Trutta Henriques Rocha;
- Rayssa Ferreira Santana Rocha;
- Ruy Conolly Peixoto;
- Thiago Heitor Presser.
Os envolvidos devem seguir medidas cautelares, como não mudar de endereço sem autorização judicial, não se ausentar da comarca de residência, não cometer novas infrações, comparecer à 12ª Vara Criminal da Capital e evitar contato com qualquer empresa relacionada à operação Integration.
A decisão foi uma resposta ao habeas corpus solicitado pela defesa de Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte, que também foi beneficiado. O cantor Gusttavo Lima, investigado no mesmo caso, não foi incluído na decisão e continua sendo alvo de um pedido de prisão.