O Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial (PROEDI), implementado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, está gerando bons resultados na criação de empregos formais no setor industrial. Segundo a 1ª edição do Boletim PROEDI, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), as empresas beneficiadas pelo programa são responsáveis por 46.784 postos de trabalho, o que representa 56% do total de empregos na indústria potiguar.
O relatório, com dados referentes a julho de 2024, foi elaborado pela Coordenadoria de Desenvolvimento Industrial da SEDEC e mostra o impacto positivo do PROEDI na geração de empregos e no fortalecimento da economia local. Atualmente, 295 empresas fazem parte do programa, número que vem crescendo desde a sua criação em 2019, quando 115 empresas haviam aderido. “Esse número reflete o início da implementação de um regime de incentivos fiscais voltados para o fortalecimento da indústria local, oferecendo isenções e reduções tributárias em troca de contrapartidas em geração de empregos, investimentos e desenvolvimento tecnológico”, ressalta a publicação.
O crescimento no número de empresas beneficiadas, de 115 para 296 em 2024, é apontado no boletim como um reflexo da eficácia do programa em atrair e manter investimentos industriais no estado. “Isso demonstra a eficácia do programa em atrair e manter os investimentos industriais no Estado. Esse salto de adesões é resultado da combinação de políticas públicas eficientes com a confiança do setor produtivo nos benefícios proporcionados pelo programa”, consta na análise.
Além do aumento no número de empresas inscritas, o boletim destaca que o impacto do PROEDI vai além da geração de empregos diretos. “Ao favorecer a manutenção e ampliação da força de trabalho nas indústrias, o PROEDI contribui diretamente para o fortalecimento da economia local, promovendo maior circulação de renda, aumento no consumo e impulsionando setores secundários, como serviços e comércio”. O relatório ainda enfatiza que os incentivos fiscais permitiram às empresas melhorar seus custos e reinvestir em áreas como tecnologia, expansão e qualificação profissional.
O Boletim também detalha a geração de empregos por setor, apontando que o setor alimentício foi o que mais contratou, com 14.917 empregos, seguido pelo setor têxtil, com 12.403 postos. Já o setor de transformação gerou 5.308 empregos, e o setor químico e bioquímico, 4.570.