O cantor Léo Santana confirmou que está buscando registrar o bordão “Faz o L” como marca. Segundo o artista, a expressão é utilizada há mais de uma década e não há intenção de cobrar pelo uso feito por terceiros.
O bordão ganhou destaque durante as eleições presidenciais de 2022, quando foi amplamente utilizado pela campanha e apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mesmo com essa conotação política, Léo Santana afirma que sua expressão e gestos em shows não possuem qualquer ligação com partidos ou órgãos governamentais.
“O ‘Faz o L’ já foi usado pelo presidente Lula em sua campanha e continua sendo utilizado. No entanto, em meus shows, peço ao público para ‘Fazer o L’ se gostaram do momento. Seria um absurdo imaginar que eu teria a intenção de processar ou cobrar alguém, especialmente o presidente do nosso país“, declarou Léo Santana.
A assessoria do cantor, junto com a Salvador Produções, informou que a solicitação de registro de marca foi feita ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) em abril de 2023. O processo ainda está em andamento. A equipe defende que Léo foi o criador da expressão, tendo começado a usá-la em 2011, durante o lançamento da música “Madeira de Lei”, enquanto era vocalista da banda Parangolé.
Diferenças no uso do bordão
Ainda que o bordão tenha ganhado força no cenário político, o uso gestual é diferente. Léo Santana “faz o L” com os dedos polegar, indicador e médio, enquanto a referência usada pelos apoiadores de Lula envolve apenas o indicador e o polegar.
Mesmo com as diferentes interpretações e usos, o artista reforça que o bordão em seus shows tem como único objetivo entreter o público.