A cúpula do G20 aprovou sua declaração final com menções sobre um “cessar-fogo abrangente em Gaza”, fim da guerra na Ucrânia, apoio a taxação dos super-ricos, além da adesão à Aliança Global contra a fome.
A principal iniciativa do Brasil na presidência do G20, a Aliança Global contra a fome, recebeu a adesão de 82 países, além da União Africana, da União Europeia, de 24 organizações internacionais, de nove instituições financeiras internacionais e de 31 organizações filantrópicas e não-governamentais.
A Argentina, de Javier Milei, assinou no último momento o termo de adesão à Aliança. O presidente argentino também postergou assinar a resolução final do Grupo de Trabalho das Mulheres, porque o texto usou o termo “igualdade de gênero” e, apesar das críticas à tributação dos super-ricos, ele assinou o consenso que prevê a tributação dos 2% mais abastados do mundo — o que, segundo discurso de Lula, injetaria R$ 250 bilhões na economia mundial.
O texto final também dedicou atenção aos conflitos em Gaza e na Ucrânia:
“Estamos unidos em apoio a um cessar-fogo abrangente em Gaza, em conformidade com a Resolução n. 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e no Líbano, que permite que os cidadãos retornem em segurança para suas casas em ambos os lados da Linha Azul.”
“Especificamente em relação à guerra na Ucrânia […] Saudamos todas as iniciativas relevantes e construtivas que apoiam uma paz abrangente, justa e duradoura, mantendo todos os Propósitos e Princípios da Carta da ONU para a promoção de relações pacíficas, amigáveis e de boa vizinhança entre as nações.”
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