A ministra da Gestão, Esther Dweck, anunciou que o governo federal pretende convocar até 21 mil candidatos aprovados em concursos públicos até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026. A declaração foi feita durante sua participação no programa “Bom Dia, Ministra” nesta quinta-feira (15).
Segundo Dweck, a iniciativa visa recompor o quadro de servidores públicos que sofreu uma perda significativa desde 2016, quando mais de 70 mil servidores deixaram o serviço público. “Na nossa visão, é um número que é importante entrar, essas pessoas, já que teve uma saída de mais de 70 mil servidores desde 2016”, explicou.
A ministra informou que já há previsão orçamentária para viabilizar a contratação de parte desses novos servidores, com chamamentos programados para ocorrer entre o final deste ano e o próximo. A expectativa é que o processo de convocação comece em novembro de 2024.
Dweck ressaltou que, desde o ano passado, o governo já autorizou aproximadamente 14 mil vagas para concursos públicos, com alguns chamamentos já em andamento. Para 2025, está prevista a inclusão de mais 7 mil servidores no Orçamento, contemplando tanto os aprovados em concursos anteriores quanto os que passarão no Concurso Nacional Unificado, marcado para este domingo (18).
Sobre a possibilidade de novos concursos, a ministra afirmou que as discussões estão em curso e que há autorização para abertura de mais vagas. “Temos de esperar o envio do orçamento agora, do PLOA, para ver, de fato, a aprovação do projeto e o espaço que a gente vai ter para vagas para o novo concurso. Por isso temos até março do ano que vem para o anúncio de um novo concurso unificado, que, na nossa visão, seria algo muito positivo”, disse Dweck, acrescentando que uma nova prova está prevista para agosto de 2025.
Dweck também mencionou que o governo está em negociação com os servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para garantir a realização do Concurso Nacional Unificado neste domingo. As provas foram adiadas anteriormente, em maio, devido às chuvas e inundações no Rio Grande do Sul, e, segundo a ministra, não há expectativa de novas intercorrências.