A recente combinação de chuva e calor no Brasil tem levado o Ministério da Saúde a adotar medidas preventivas para conter um possível aumento nos casos de dengue no início de 2024. A preocupação se intensificou com a detecção do sorotipo 3 do vírus, ausente no país nos últimos 15 anos, resultado da condição climática favorável à proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Diante desse cenário, o governo federal anunciou um investimento de R$ 256 milhões para fortalecer as ações de vigilância sanitária e combate ao mosquito. O montante será destinado às secretarias estaduais e municipais de saúde, visando aquisição de testes, medicamentos e equipamentos necessários para o enfrentamento da dengue.
Uma das iniciativas do Ministério da Saúde inclui a criação da Sala Nacional de Arboviroses, que monitorará em tempo real os locais com maior incidência de dengue, chikungunya e zika.
Segundo dados divulgados pelo governo federal, até o último dia 25 de novembro o Brasil contabilizou mais de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue. O número representa um aumento de 22,7% em comparação ao mesmo período de 2022.