Nesta terça-feira (7), a guerra entre Israel e o grupo Hamas completa um mês. Durante as últimas semanas, o mundo acompanhou o início e a escalada do conflito, um dos mais sangrentos dos últimos anos. Segundo o governo de Israel, cerca de 1.400 israelenses foram mortos e mais de 240 estão feridos. Já na Faixa de Gaza, o Ministério da Saúde da Palestina contabiliza mais de 10 mil mortos, sendo ao menos 4.104 crianças.
Apesar de o conflito atual ter começado há um mês, a tensão na região já existe desde o século XX. Ainda em outubro, o professor de história Henrique Lucena explicou sobre, confira:
Ver essa foto no Instagram
O estopim da guerra foi um ataque terrorista promovido pelo grupo Hamas, que investiu contra um festival de música, fez sequestro de reféns, e deixou centenas de civis israelenses e estrangeiros mortos ou feridos.
Saiba por que o Brasil não classifica o Hamas como grupo terrorista
Em resposta, Israel declarou guerra e passou a fazer ataques constantes à Faixa de Gaza, onde o governo afirma estarem escondidos líderes e membros do Hamas. Os ataques resultaram na morte de milhares de civis que vivem na região.
O resultado é uma crise humanitária que atinge especialmente a região da Faixa de Gaza, onde escolas, abrigos e hospitais estão sendo destruídos ou impactados. Mais de 2,3 milhões de pessoas vivem na região e, atualmente, a realidade é de medo e sofrimento, com falta de água, comida, remédios, energia, internet e combustíveis.
Desde o dia 7 de outubro, a comunidade internacional apela por um cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas para que os civis possam receber socorro ou ser retirados da zona de confronto. Especialistas acusam tanto o Hamas, como Israel de crimes de guerra.
O Brasil, que presidia o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) no mês de outubro, tentou promover um cessar-fogo, mas a medida foi vetada pelos Estados Unidos. Ainda não há um consenso sobre quais resoluções serão tomadas quanto ao conflito. O governo de Israel afirmou que só irá promover um cessar-fogo se o Hamas libertar os israelenses e estrangeiros mantidos reféns.
Após negociações, os dois lados da guerra permitiram a saída de estrangeiros na Faixa de Gaza através do Egito, mas até então, nenhum dos mais de 30 brasileiros que solicitaram a saída da região, foram retirados, entenda:
Brasileiros ficam fora da 5ª lista de autorizados a deixar Gaza