Inpe anuncia supercomputador de R$ 200 milhões para avançar na previsão climática - O POTI

Inpe anuncia supercomputador de R$ 200 milhões para avançar na previsão climática

MINISTRA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃOLuciana Barbosa de Oliveira Santos
Luciana Santos reiterou o papel do MCTI e do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia em prover dados técnico-científicos para subsidiar a tomada de decisão. Foto: Luara Baggi.

Durante um seminário sobre emergência climática realizado em Brasília, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou investimentos significativos no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e no Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). O destaque vai para a aquisição de um supercomputador de última geração, no valor de R$ 200 milhões, financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que vai aprimora as capacidades de previsão de tempo e clima, especialmente em relação a eventos extremos.

O Cemaden, também vinculado ao MCTI, está em processo de expansão de seu sistema de monitoramento para cobrir 1.837 municípios brasileiros. Esse plano de expansão faz parte do Novo PAC e receberá R$ 50 milhões em investimentos.

A ministra Luciana Santos destacou a importância dessas iniciativas, não apenas para a preservação de vidas durante eventos climáticos extremos, mas também para a mitigação de danos. Ela enfatizou que essas ações desempenham um papel fundamental no planejamento estratégico de setores essenciais para o Brasil, como energia, agricultura e recursos hídricos.

“A importância dessas iniciativas está na preservação do maior número de vidas durante os eventos climáticos extremos e na mitigação dos prejuízos, mas também pela relevância no planejamento estratégico de setores importantes para o Brasil, como energia, agricultura e recursos hídricos”, explicou a ministra Luciana Santos. 

A ministra também ressaltou que os impactos dos eventos climáticos extremos, relacionados às mudanças climáticas, exigem uma resposta pró-ativa do governo federal e a orientação necessária para que os municípios estejam preparados para agir.

“É preciso ter uma agenda comum e somar esforços para enfrentar problemas complexos que estamos atravessando, não só no Brasil como no mundo”, afirmou.