Em seu pronunciamento de Natal neste domingo (24), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abordou os feitos do primeiro ano de seu terceiro mandato, enfatizando a necessidade de restaurar a paz e a união entre amigos e familiares. Lula destacou que “o ódio de alguns contra a democracia deixou cicatrizes profundas e dividiu o país”.
Ao relembrar o desafio enfrentado em 8 de janeiro, Lula afirmou que, apesar da vitória da democracia, é essencial restaurar a harmonia entre os brasileiros. Em suas palavras: “Meu desejo neste fim de ano é que o Brasil abrace o Brasil. Somos um mesmo povo e um só país.”
O presidente comprometeu-se a combater as fake news, desinformação e discurso de ódio, ressaltando a importância do diálogo. Ele expressou a esperança de que, no próximo ano, o país siga unido em direção à construção de uma nação mais desenvolvida, fraterna e justa para todas as famílias.
Lula reiterou que 2023 foi um ano de reconstrução e plantio, preparando o terreno para uma colheita generosa em 2024. Destacou conquistas como o retorno do Bolsa Família, o crescimento do PIB acima das expectativas e a geração de 2 milhões de empregos formais.
O presidente mencionou o aumento do salário mínimo acima da inflação, a igualdade salarial entre homens e mulheres, a aprovação da reforma tributária e a taxação dos super ricos. Ele enfatizou que o novo sistema busca corrigir injustiças, fazendo com que quem ganha mais pague mais impostos.
Lula celebrou a projeção internacional do Brasil, que voltou a ser ouvido nos fóruns internacionais. Destacou o papel do país no combate à fome, desigualdade e emergência climática. Com o crescimento econômico, o PIB brasileiro subiu para a nona posição mundial.
O presidente defendeu o Brasil como potência na produção de energia renovável e destacou a redução do desmatamento na Amazônia. Ele concluiu afirmando que, em 2024, o governo trabalhará para superar expectativas, mencionando o Plano Safra 2023/2024 como o maior da história e a expectativa de mais empregos e salários melhores com a Nova Política Industrial e o novo PAC.