MADA 25 anos: primeira noite é prova de que a diversidade é essencial para um bom festival - O POTI

MADA 25 anos: primeira noite é prova de que a diversidade é essencial para um bom festival

Após muita espera e expectativa, o festival Música Alimento da Alma, famoso MADA, começou oficialmente. 

Mada dia 1
Liniker, Marina Sena e Luiza Nascim. Fotos: Luana Tayze.

Em sua primeira noite, nesta sexta-feira (13), o MADA entregou aquilo que entrega de melhor: música de qualidade, ou nas palavras de Liniker, uma das atrações principais: excelência. 

O Festival mostou a importância de ter uma lista diversificada de artistas. Os muitos ritmos e estilos foram essenciais para agradar o público. Afinal, que outro festival em Natal conseguiria reunir Marina Sena, Matuê, Liniker, Marina Lima + Fernanda Abreu e Gaby Amarantos? 

Em um misto de pop, rap, trap, tecnobrega, MPB, rock e muitos outros ritmos, a galera cantou e dançou muito, com as músicas na ponta da língua. Foto: Brunno Martins.

Ian Medeiros e TUM abriram a noite com lindos shows para já esquentar a galera que chegava ao Arena das Dunas. 

Depois, foi a vez da musa paraense subir ao palco e surpreender a galera. Gaby Amarantos chegou com tecnobrega raiz, fazendo o público “tremer”, como manda o ritmo. Para a estudante Sammara, o melhor show da noite: “O MADA entregou tudo o que eu esperava. Mas o show de Gaby me surpreendeu e foi com certeza o melhor da noite”, conta.  

Em seguida, as incríveis Marina Lima e Fernanda Abreu marcaram presença com uma apresentação animada e cheia de ritmos. Indo do rock ao funk e homenageando grandes lendas da música brasileira, elas cativaram o público de todas as idades.

E enfim chegou um dos momentos mais aguardados da primeira noite. A musa mineira, Marina Sena, chegou para cantar os sucessos dos seus muito aclamados álbuns, “De Primeira” e “Vício Inerente”. O show foi um dos mais lotados e o público estava com as músicas na ponta da língua. 

O POTI participou da coletiva de imprensa com Marina Sena, onde ela comentou sobre a importância de eventos como o MADA e outros festivais nordestinos.

“São os meus favoritos, onde eu mais gosto realmente de estar. Pra mim, sair  do eixo Rio – São Paulo é muito importante. Apesar de eu ser mineira e estar no sudeste, eu sou do norte de Minas e sei como é não ter acesso a certas coisas, então eu gosto de realmente estar presente nestes lugares, porque para o Brasil, é importante que isso aconteça, essa comunhão de culturas”. 

Matuê também deu o nome no MADA, representando toda a força do rap e trap brasileiro, onde se destaca como um dos maiores nomes de sucesso. O cearense botou a galera pra pular e suar muito e quem estava presente não se arrependeu da dor no pé e do cansaço, até porque não tem nada melhor do que cansar de tanto se divertir. 

Liniker veio logo em seguida. Com uma energia espetacular e performances apoteóticas, ela entregou excelência artística máxima. Com muito amor e romantismo no ar, teve até pedido de namoro e casamento na plateia.

O estudante Leandro Juvino aclamou a apresentação: “O show de Liniker foi um dos melhores que já fui. O talento, a história e a representatividade que ela traz é muito emocionante e importante para todos. Liniker dominou o palco de um jeito tão íntimo que encheu os olhos de lágrimas. Amei muito!”, compartilhou.

E pra fechar a noite nos palcos principais, Luísa e os Alquimistas veio para representar a música potiguar com muita honra. E pra fortalecer ainda mais esse fechamento, a banda convidou as grandiosas Jup do Bairro e Jessica Caitano, formando um show completíssimo é inesquecível. 

Além de toda essa festa, o MADA ainda contou com o Baile da Amada, que durante a noite e até a manhã, agitou uma galera no lado externo do Arena das Dunas, com Puterrier, Dandarona, Clara Luz, DJ 440, Luana Flores, Wavezim, Carlos do Complexo e Idlibra. 

E quem aguentou a primeira noite, com certeza vai aguentar também a segunda, que promete ser de muita agitação, com Luedji Luna, Margareth Menezes, Baco Exu do Blues, Baianasystem e Karol Conká. 

Fotos: Luana Tayze.
Edição: Larissa Cavalcante.

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