A escalada de confrontos entre Israel e o grupo terrorista Hamas segue acontecendo. O Hamas lançou uma ofensiva contra Israel, que respondeu prontamente. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Exército de Israel utilizará “todo o seu poder” para derrotar o Hamas, instando os palestinos a deixarem a Faixa de Gaza.
A troca de ataques entre os dois lados ganhou rapidamente uma dimensão significativa, levando o governo israelense a declarar um alerta de guerra e a prometer que “o inimigo pagará um preço sem precedentes”.
Mais de 7.000 foguetes e projéteis foram lançados em direção a Israel pelo Hamas, um número alarmante que coloca em risco a segurança da população israelense. O sofisticado sistema antimísseis de Israel, conhecido como Domo de Ferro, conseguiu interceptar alguns dos foguetes disparados da Faixa de Gaza, particularmente na cidade de Ashkelon, no sul do país. No entanto, alguns mísseis conseguiram atingir o solo, causando grande destruição.
Segundo os serviços de emergência de Israel, mais de 300 pessoas perderam a vida e cerca de 1.400 ficaram feridas até o momento devido aos ataques. Áreas residenciais foram alvo dos bombardeios, causando danos significativos e incêndios em várias localidades.
Na cidade de Tel Aviv, a maior do país, um edifício foi atingido por um míssil e incendiou-se. Além disso, extremistas palestinos conseguiram tomar um tanque de guerra israelense após derrubarem a grade que separa a fronteira.
Em resposta aos ataques, o Exército israelense lançou mísseis em direção a alvos na cidade de Gaza. O Hamas relatou que, desde o início da contra-ofensiva israelense, pelo menos 232 pessoas em Gaza perderam a vida e mais de 1.600 ficaram feridas.
“Estamos em guerra. Isso não é uma simples operação”, afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfatizando a seriedade da situação em curso na região.