Neste domingo (31), milhares de cidadãos israelenses foram às ruas de Jerusalém e outras quatro cidades pedir a renúncia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Os manifestantes também pediram um aumento nos esforços para a libertação dos reféns mantidos pelo grupo Hamas.
É importante ressaltar que os protestos não foram contra a guerra em si, mas sim contra a maneira como o governo está gerenciando o conflito. Os manifestantes expressaram a necessidade de uma abordagem mais eficaz e compassiva diante da crise.
As manifestações resultaram em 16 prisões em Tel Aviv, incluindo dois parentes de sequestrados, e confrontos com a polícia em outras áreas.
Em resposta aos eventos, o primeiro-ministro Netanyahu reiterou seu compromisso com a libertação dos reféns e afirmou a necessidade de continuar a guerra em Gaza. Ele culpou o Hamas pelo impasse nas negociações, defendendo a continuidade da ofensiva militar.
Por outro lado, na embaixada de Israel na Jordânia, palestinos pediram o fim da guerra. No Vaticano, durante a missa de Páscoa, o Papa Francisco pediu um cessar-fogo imediato e a libertação de todos os sequestrados.