Durante o mandato na presidência do G20, o Brasil planeja realizar mais de 100 reuniões e eventos em 13 cidades brasileiras, envolvendo ministérios, autarquias e outras instituições do governo federal. A liderança brasileira iniciou em 1° de dezembro de 2023 e se estenderá até 30 de novembro de 2024.
As atividades visam ampliar o debate e destacar aspectos positivos de cada região, abrangendo temas relevantes para o desenvolvimento global. Entre os temas discutidos estão a redução do risco de desastres, estratégias contra a corrupção, igualdade de gênero, tendências econômicas mundiais, mudanças climáticas, avanços tecnológicos, saúde global, desenvolvimento sustentável na agricultura, transição para fontes de energia sustentáveis, emprego, combate à fome e pobreza, entre outros.
Destaque para a Cúpula dos chefes de Estado e de Governo, marcada para novembro de 2024 no Rio de Janeiro, e a Cúpula Social na capital fluminense, que busca ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20.
Os encontros já iniciaram, com reuniões em Brasília em dezembro de 2023, abordando temas como a Trilha de Sherpas e a Trilha de Finanças. Desde janeiro de 2024, ocorreram videoconferências com diversos ministérios, abordando assuntos como empoderamento das mulheres, economia global, desenvolvimento, arquitetura financeira institucional, comércio e investimento, sustentabilidade climática e ambiental, e economia digital.
A programação inclui reuniões presenciais e online, sendo a primeira, a reunião dos chanceleres do G20 em fevereiro, liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Rio de Janeiro. Além disso, ocorrerão encontros em São Paulo e Brasília, enquanto as primeiras reuniões fora do Brasil estão previstas para Washington, nos Estados Unidos, em março.
Ao todo, o G20 é formado por 22 países, representando cerca de 85% do Produto Interno Bruto mundial, 75% do comércio internacional e dois terços da população global. Diversas organizações internacionais, como ONU, FMI, Banco Mundial, OMC, OMS, OIT, FSB e OCDE, são participantes fixas das cúpulas do grupo. A presidência do G20 será transferida para a África do Sul a partir de dezembro de 2024.