De acordo com o levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o custo da cesta básica aumentou em nove das 26 capitais brasileiras analisadas no mês de novembro.
A maior alta no preço dos alimentos essenciais foi registrada em Brasília, com um acréscimo de 3,06% no custo médio da cesta básica. Em sentido oposto, a maior queda foi verificada em Natal, onde houve uma redução de 2,55%. Salvador também apresentou uma diminuição significativa de 2,17%, seguida por Fortaleza, com uma redução de 1,39%, e Campo Grande, onde o custo caiu 1,20%. A capital Porto Alegre foi a única a não apresentar variação no valor da cesta básica.
A cidade de São Paulo manteve a liderança como a capital com a cesta básica mais cara do país. Em novembro, o conjunto dos alimentos essenciais na capital paulista atingiu o valor médio de R$ 749,28. Já nas capitais do Norte e Nordeste, com composições distintas na cesta básica, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 516,76), João Pessoa (R$ 548,33) e Salvador (R$ 550,86).
Com base no custo da cesta mais cara do país, o Dieese realizou o cálculo do salário mínimo ideal para o brasileiro conseguir arcar com despesas básicas como alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Segundo a entidade, o salário mínimo deveria ser de R$ 6.294,71, o que representa 4,77 vezes o valor do mínimo atual, fixado em R$ 1.320.