Segundo o Instituto Serrapilheira, em parceria com o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), pretos, pardos e indígenas somam 7,4% do universo de professores em cursos de pós-graduação nas ciências da natureza, exatas, engenharias e tecnologias.
Já os docentes brancos são 90,1%, proporção 12 vezes maior que a de negros e indígenas. Os amarelos somam 2,5%. De acordo com os pesquisadores, o foco da pesquisa nas ciências exatas e naturais se deu por serem áreas mais desiguais quando já observados outros fatores, como gênero.
Foram analisados dados das áreas de astronomia/física, biodiversidade, ciência da computação, ciências biológicas, ciências exatas e da terra, geociências, matemática/probabilidade e estatística e química.
Confira os dados da pesquisa levando em consideração fatores de raça e gênero: