Quadrilha emitiu 158 registros irregulares, incluindo títulos de eleitor e inscrições para mesário voluntário
Em uma operação denominada Eleitor Protegido, a Polícia Federal (PF) desarticulou um esquema de invasão ao aplicativo e-Título, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As investigações revelaram que criminosos emitiram 158 registros irregulares, incluindo títulos de eleitor e inscrições para mesário voluntário. Entre as vítimas estão políticos e artistas.
A operação, deflagrada nesta terça-feira (25), envolveu o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São Miguel do Gostoso (RN) e Maracanaú (CE). Os suspeitos deverão responder pelo crime de invasão de dispositivo informático. As investigações continuarão para determinar as motivações e os objetivos dos invasores.
O Tribunal Superior Eleitoral, em nota oficial, esclareceu que os acessos irregulares ao aplicativo e-Título não comprometem o sistema de votação ou o processo eleitoral, e que as informações acessadas não eram sensíveis. “Foi imediatamente comunicado o fato, com pedido de providências à Polícia Federal, e resultaram as medidas por ela adotadas”, afirmou o TSE. “O Tribunal Superior Eleitoral permanece atento a qualquer abuso ou desvio de particulares em relação a dados inseridos nos sistemas disponíveis e de guarda da Justiça, para garantia plena dos direitos, da segurança e da proteção total dos eleitores, como nunca deixou de ocorrer nem será admitido.”