O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que a interdição da Ponte de Igapó não durará 12 meses como anunciado anteriormente, mas 18 meses, totalizando um ano e meio, sendo 12 meses na faixa direita da via e mais 6 na faixa esquerda. Para realizar a primeira fase, o sentido Zona Norte/Zona Oeste foi fechado pelo órgão nesta quarta-feira (13). No total, as obras custarão cerca de R$20 milhões e serão realizadas com recursos federais.
Até a finalização, moradores que fazem o trajeto entre as zonas norte e oeste deverão optar pela Ponte Newton Navarro, também conhecida como Ponte Nova. A medida também deve afetar quem mora nos municípios de São Gonçalo do Amarante e Extremoz.
Entre as obras, o DNIT pretende reforçar vigas, restaurar estacas e pilares, demolir elementos deteriorados, substituir drenos e juntas, renovar o revestimento asfáltico, além da realização de mais uma série de serviços. Em nota, o Departamento afirma que “interdições totais nos dois sentidos para serviços específicos podem ser necessárias em alguma etapa da obra para garantir a segurança dos usuários, os quais serão devidamente informados”.
Órgãos locais foram pegos de surpresa pelo DNIT
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (CREA-RN) e a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) disseram não terem sido previamente notificados quanto às obras e as interdições na Ponte de Igapó.
Para ficar a par das intervenções, o CREA solicitou uma reunião com o DNIT, mas ainda não obteve retorno. Segundo o Conselho, a preocupação é entender o que será feito, mas não há uma posição contrária às reformas.